Por Giulio Sanmartini, de Belluno (Itália) em 3/4/2007
"Tinha completado há pouco 38 anos quando sentei em frente à máquina de escrever, sem ter a mínima idéia do significado e da origem da frase que lancei no papel em branco: ‘Muitos anos depois, defronte ao pelotão de fuzilamento, o coronel Aureliano Buendía teria lembrado daquela remota tarde em que seu pai o levara para conhecer o gelo.’"
Assim começou seu depoimento-reportagem o jornalista e escritor que recebeu na pia batismal o nome de Gabriel José de la Concordia García Márquez, conhecido por seus leitores somente como Gabriel García Márquez e por seus amigos tratado por Gabo, no dia 26 março, em Cartagena (Colômbia), perto de sua nativa Aracataca, quando festejava seus 80 anos.
Parecendo ignorar que seja um dos dez mais importantes escritores da idade moderna, como exemplares de seu trabalho maior, Cem anos de solidão, e surpreso ao lembrar que se pudesse juntar os leitores desse livro em uma só comunidade morando num mesmo lugar, formariam um país entre os 20 mais populosos do mundo. Em sua festa, quis tão-somente uma extravagância – "Quero o rei", dizia a seu editor, isto é, a presença do rei da Espanha, Juan Carlos, o qual, não se fazendo de rogado, compareceu com a rainha Sofia.
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Um comentário:
É isso aí, Gente! Tá bonita a página. Vamos agora movimentar, botar conteúdo. O que combinamos em sala.
pc
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